Olá pessoal.
Já fui apresentado com um certo exagero pela Má, mas vamos lá.
Hoje o post vai ser mais para me apresentar e para vocês entenderem o meu contexto. Prometo que nos próximos eu alivio um pouco.
Meu nome é Cristhiano, ou simplesmente Cris, e fui convidado pra participar do blog toda quarta-feira. Eu vou tentar manter a mesma linha dos posts da Má. Espero que gostem. 😉
Assim como ela, eu também sou “concurseiro”, ou seja, faço todos os concursos (bons) que aparecem por aí e vivo de mamar nas te.. digo – trabalho para o governo direta ou indiretamente.
Eu já devo ter feito pelo menos uns 15 concursos, mas passei em 3 e fui chamado pra todos eles de acordo com o breve histórico a seguir:
- CELEPAR – Companhia de Informática do Paraná – 04/2005 a 03/2006 – Empresa mista que tem como sócio majoritário o governo do estado do Paraná. A CELEPAR presta serviços de tecnologia da informação para todos os orgãos de governo do estado, entre eles DETRAN, SESP, SESA e outros. A empresa é feita por empregados concursados celetistas(regidos pela CLT) que acham que são servidores públicos e “trabalham” como aspones, com algumas exceções, é claro.
- Caixa Econômica Federal – 04/2006 a 01/2011 – É o único banco 100% federal, responsável pela execução das políticas públicas de distribuição de renda. Também é um empresa pública e a admissão por concurso com vínculo à CLT. É pra lá que a Má ta indo, então não vou falar mal… ainda. 😛
- Tribunal Regional Federal da 4ª Região – Seção Judiciária do Paraná – 02/2011 – Subseção de Cascavel – Esse é meu trabalho atual. É a justiça de primeiro grau responsável por julgar as ações de interesse da união(quando eu descobrir o que isso significa de fato, eu prometo que explico). Aqui sou servidor público de fato, ou seja, não tenho carteira assinada e nem FGTS e respondo ao chefe do poder judiciário
Eu morei a vida toda em Curitiba com meus pais e, mesmo com 26 anos, não tinha ainda uma definição de quando iria pro meu cantinho. Como filho único, sempre tive tudo à mão e por isso não me preocupava com nada em casa.
Fiz o concurso pro TRF para concorrer em Curitiba e marquei a opção da lista geral, que só depois eu descobri que era uma espécie de extensão do polo de Curitiba para o estado todo. E como eu nunca gostei e nunca estudei a fundo qualquer assunto de direito, fiz a inscrição para o cargo Apoio especializado – Operação de computadores, que é o que eu gosto.
Antes da prova, eu estudei muito pouco e todas as informações sobre as atribuições e sobre o funcionamento da justiça eu obtive com advogados(as) amigos(as). Claro que a legislação federal sobre o funcionalismo público e a lei das licitações todos deveriam conhecer pelo menos um pouco e nisso eu dei uma lida.
No dia da prova, na entrada, eu peguei um folheto de algum cursinho com dicas de ultima hora e fiquei lendo. E pro meu espanto, e sorte, resolvi algumas questões de direito com o que li naquele folheto. #lucky
Resultado: fui aprovado no concurso em quinto lugar para Curitiba e em terceiro lugar para o resto do estado e esperei de junho/2010 até janeiro/2011, quando fui questionado sobre meu interesse de assumir em Cascavel. Não tive qualquer dúvida e respondi no mesmo momento.
E foi aí que começou tudo. Foi aí que tive que aprender a dar adeus à toda aquela mordomia que eu tinha em casa pra aprender a viver sozinho numa cidade estranha, sem amigos ou conhecidos e trabalhando num lugar onde mal entendo o que falam quando o assunto é o trabalho, até porque sou o único que trabalha com informática na subseção.
Pra que eu pudesse ocupar a cabeça e também pra compartilhar minhas experiências com essa mudança, decidi fazer o blog Adeus mordomia, onde vocês vão acompanhar o que vou aprendendo aqui com minha aventuras e desventuras.
Na próxima quarta eu vou contar um pouco mais do trabalho como servidor público e explicar melhor o que é a justiça de primeiro grau.
Boa semana pra todos!
Até…
abril 13, 2011 10:39 am
Categorias: concursos . Tags:adeus, adeusmordomia, cris, mordomia, trf . Autor: cfmello . Comments: 3 Comentários